segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Créditos totais para Horcades

Na coluna do Jornalista Paulistano COSME RÍMOLE, desta segunda-feira ele conta como foi a contratação de Murici pelo Fluminense, assim transcrevo todo o teôr dessa matéria para o conhecimento de todos os tricolores.

Muricy Ramalho transformou o Fluminense no mais paulistas dos clubes cariocas.

Quando Muricy Ramalho recebeu o quinto telefonema de Robero Horcades decidiu ir.
Aceitou a aventura de trabalhar no Rio de Janeiro.
Amigos próximos e pessoas que trabalham com o treinador ficaram contrariados.
O técnico já havia se desgastado demais com o fracasso no Palmeiras.
E o clube tem infraestrutura de ponta.
Como assumir o Fluminense, com inúmeros problemas estruturais?
"Carioca não gosta de treinar de manhã.
Ele prefere ficar dormindo e se recuperando da balada da noite anterior."
Essa visão preconceituosa em tom de alerta foi o que mais ouviu de amigos.
Justo ele, que virou adesivo de carro com o slogan "Aqui é trabalho, meu filho", nos tempos do tricampeonato brasileiro pelo São Paulo.
Só que Horcades lhe prometeu ótimo salário, condições de trabalho e carta branca.
E ele não estava para brincadeira.
Porque uma das primeiras exigências de Muricy para começar a conversar era o Fluminense não ter treinador.
Mesmo com a possibilidade de não dar certo com ele, Horcades demitiu Cuca, o técnico que havia salvado o Fluminense do rebaixamento em 2009.
Mandou Cuca sem dó porque queria Muricy.
E o casamento deu certo.
O Fluminense virou o 'mais paulista dos clubes cariocas'.
Com treinamento puxado de manhã e tarde.
As noitadas diminuíram muito.
Fred, por exemplo, não foi visto mais com frequência de madrugada tomando chope.
A dedicação dos treinos foi espartana.
Muricy Ramalho deu o maior exemplo, como queria que o trabalho desse certo.
Em nome do seu compromisso com o Fluminense recusou a seleção brasileira.
A dedicação espantou a todos.
Até Horcades.
E Muricy teve o direito de fazer o que bem entendeu.
Como colocar o caríssimo Belletti no banco.
E insistir até mais não poder com Washington.
Mesmo com tropeções bobos, o time engrenou na hora certa no Brasileiro.
Conseguiu chegar à última rodada com um ponto precioso de vantagem em relação ao Corinthians.
Vem de duas vitórias surreais, contra São Paulo e Palmeiras sem ímpeto de ganhar.
Não interessa.
Valem os seis pontos que o time acumulou.
E agora basta vencer o rebaixado Guarani e a consagração.
Muricy Ramalho, fiel ao seu estilo, está irritadíssimo.
Quer que a diretoria sossegue.
Pare de cantar vitória antes do tempo.
Prometer prêmios, festas, consagração.
O treinador exige o fim de comemoração antes do tempo.
Horcades sossegou com a dura do treinador.
E o técnico já avisou que não quer saber de oba-oba na concentração, nos treinamentos.
Avisou que vai treinar duro e muitas vezes pela manhã para garantir a vitória.
Nenhum jogador teve coragem de contestá-lo.
Haverá eleições no clube amanhã.
O Ministério Público estará lá para se certificar que mortos não votarão.
Seja qual for o novo presidente há uma garantia.
Ninguém mexerá no paulista.
Ninguém encostará um dedo em Muricy Ramalho.
O homem que acertou na mosca ao aceitar o Rio de Janeiro, o Fluminense.
Lá também ele conseguiu fazer valer o que pensa.
"Futebol é 90% trabalho e 10% de talento."
E mesmo jogando de uma maneira feia, sem entusiasmar ninguém o time está a uma vitória da consagração.
De repetir 1984...
É o jeito Muricy se impondo na terra do Cristo Redentor...Quando Muricy Ramalho recebeu o quinto telefonema de Robero Horcades decidiu ir.
Aceitou a aventura de trabalhar no Rio de Janeiro.
Amigos próximos e pessoas que trabalham com o treinador ficaram contrariados.
O técnico já havia se desgastado demais com o fracasso no Palmeiras.
E o clube tem infraestrutura de ponta.
Como assumir o Fluminense, com inúmeros problemas estruturais?
"Carioca não gosta de treinar de manhã.
Ele prefere ficar dormindo e se recuperando da balada da noite anterior."
Essa visão preconceituosa em tom de alerta foi o que mais ouviu de amigos.
Justo ele, que virou adesivo de carro com o slogan "Aqui é trabalho, meu filho", nos tempos do tricampeonato brasileiro pelo São Paulo.
Só que Horcades lhe prometeu ótimo salário, condições de trabalho e carta branca.
E ele não estava para brincadeira.
Porque uma das primeiras exigências de Muricy para começar a conversar era o Fluminense não ter treinador.
Mesmo com a possibilidade de não dar certo com ele, Horcades demitiu Cuca, o técnico que havia salvado o Fluminense do rebaixamento em 2009.
Mandou Cuca sem dó porque queria Muricy.
E o casamento deu certo.
O Fluminense virou o 'mais paulista dos clubes cariocas'.
Com treinamento puxado de manhã e tarde.
As noitadas diminuíram muito.
Fred, por exemplo, não foi visto mais com frequência de madrugada tomando chope.
A dedicação dos treinos foi espartana.
Muricy Ramalho deu o maior exemplo, como queria que o trabalho desse certo.
Em nome do seu compromisso com o Fluminense recusou a seleção brasileira.
A dedicação espantou a todos.
Até Horcades.
E Muricy teve o direito de fazer o que bem entendeu.
Como colocar o caríssimo Belletti no banco.
E insistir até mais não poder com Washington.
Mesmo com tropeções bobos, o time engrenou na hora certa no Brasileiro.
Conseguiu chegar à última rodada com um ponto precioso de vantagem em relação ao Corinthians.
Vem de duas vitórias surreais, contra São Paulo e Palmeiras sem ímpeto de ganhar.
Não interessa.
Valem os seis pontos que o time acumulou.
E agora basta vencer o rebaixado Guarani e a consagração.
Muricy Ramalho, fiel ao seu estilo, está irritadíssimo.
Quer que a diretoria sossegue.
Pare de cantar vitória antes do tempo.
Prometer prêmios, festas, consagração.
O treinador exige o fim de comemoração antes do tempo.
Horcades sossegou com a dura do treinador.
E o técnico já avisou que não quer saber de oba-oba na concentração, nos treinamentos.
Avisou que vai treinar duro e muitas vezes pela manhã para garantir a vitória.
Nenhum jogador teve coragem de contestá-lo.
Haverá eleições no clube amanhã.
O Ministério Público estará lá para se certificar que mortos não votarão.
Seja qual for o novo presidente há uma garantia.
Ninguém mexerá no paulista.
Ninguém encostará um dedo em Muricy Ramalho.
O homem que acertou na mosca ao aceitar o Rio de Janeiro, o Fluminense.
Lá também ele conseguiu fazer valer o que pensa.
"Futebol é 90% trabalho e 10% de talento."
E mesmo jogando de uma maneira feia, sem entusiasmar ninguém o time está a uma vitória da consagração.
De repetir 1984...
É o jeito Muricy se impondo na terra do Cristo Redentor...

Nenhum comentário:

Postar um comentário