sexta-feira, 2 de julho de 2010

Regalias e Privilégios dentro da Seleção


Na Copa da Alemanha as razões para a péssima campanha foi a de que os atletas tiveram inúmeras regalias fora de campo e dentro de campo. Sim, fora de campo todos vocês sabem do que estou abordando e dentro de campo alguns de vocês que não conhecem os meandros do futebol, mais vamos lá; aqueles que foram convocados e jogaram sem as mínimas condições físicas exigidas e dentre alguns deles podemos citar o Ronaldinho Fenômeno, Ronaldinho Gaucho e Roberto Carlos, eles, completamente em decadência e fora de forma, convocados que foram pela “fama” de serem “craques”. Vimos no que deu em 2006. E agora, com a atual seleção?
A revista Placar em sua edição de setembro de 2009 chamou-nos a atenção com uma matéria especial sobre a seleção (oito páginas) e me parece que o presidente da CBF não leu e se leu não levou em conta essa publicação que teve a assinatura dos repórteres Ricardo Perrone e Bernardo Itri. Para se ter uma idéia O Diretor de Redação de Placar, Sérgio Xavier Filho abre o seu editorial com o título: Igreja ou Igrejinha? - Gomes, Elano, Lúcio, Luisão e Kleber, Josué, Felipe Mello, Júlio Baptista e Kaká; Luís Fabiano e Robinho. Pode não ser o time predileto de Dunga, mas talvez Ele preferisse justamente essa formação “Ele”, no caso não é bem Ricardo Teixeira. Os 11 jogadores do início do texto fazem parte do grupo de orações da seleção brasileira. Essa seria, digamos , a equipe titular dos céus.. Diz ainda na matéria que até um pastor tinha livre transito ao ponto de ter uma sala para orar com o grupo na concentração.
Eu me reporto a essa reportagem, pois temos dois pontos antagônicos, a saber: Atletas comportados (2010) e Atletas baladeiros (2006). Em ambas as situações estão claro que a direção do futebol da CBF são os maiores responsáveis por essas tragédias. Digo isso, pois não é admissível que os dirigentes que são os PATRÕES, permitam que seus EMPREGADOS, assalariados façam em mandos e desmandos o que querem. A matéria de Placar no ano passado foi um alerta para a cúpula do futebol brasileiro que estávamos diante de um processo de uma confraria de amigos de religião dominando a seleção. É bom ficar bem claro para você leitor e torcedor que o dicionário da nossa língua portuguesa afirma que seleção: são os melhores, e não foi isso que ocorreu. O Dunga falhou terrivelmente nas convocações e não houve cobrança da CBF ao técnico como deveria ser como em qualquer relação patronal.
Essa disputa entre comportados ou não e de religião não podem predominar na convocação dos jogadores. O privilégio é o de se convocar o melhor e não em outros fatores que não esses. Aqueles que leram a matéria de Placar passam a entender a causa principal de certas convocações em detrimentos de outros jogadores em perfeito estado físico e técnico. Que venha o Felipão.

Acesse Placar setembro 2009: http://placar.abril.com.br/revista?edition_id=11&folhear=true

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